quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Teatro como cultura erudita

Ao longo dos anos, em todas as sociedades, sempre existiu uma elite. Sempre mais refinada, mais sofisticada e mais atraente, a elite é a crista da onda. A cultura erudita é reservada para ela (elite), por ser uma cultura que exige mais estudos e alto padrão social. O teatro é uma das áreas de entretenimento que apenas os ricos gostam e aproveitam. 

O teatro surge oficialmente na Grécia, no século VII a.C. Desenvolve-se no século VI em concursos dramáticos que apresentam comédias, tragédias e sátiras, de tema mitológico. Aristóteles fixa essas estruturas na Arte Poética: respeito as unidades de tempo, lugar e ação, ou seja, a trama se passa em 24 horas, num só local, contando uma só história.  Os gregos desenvolveram o teatro de tal forma que até os dias atuais, artistas, dramaturgos e demais envolvidos nas artes cênicas sofrem a influência suas influências. Diversas peças teatrais criadas na Grécia Antiga são até hoje encenadas. 

Em Roma, a partir de 240 a.C, imita-se o repertório grego. Em geral, os atores são escravos. A comédia predomina e a tragédia é cheia de situações grotescas. Durante o Império, a cena é dominada por exibições acrobáticas e jogos circenses. Os personagens estereotipados dos comediantes Plauto e Terencio, dão origem, mais tarde, aos tipos da commedia dell''arte italiana. Nas tragédias destaca-se Seneca. Até 56 a.C os teatros são de madeira; depois, de mármore e alvenaria. Com o triunfo do cristianismo, são fechados até o século X. 

O teatro se espalhou para França e Inglaterra pouco depois. O que se nota é que durante toda sua trajetória, os teatros sempre foram destinados as classes nobres, por isso faz parte de uma cultura erudita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário